quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Crise 'hamletiana' sobre filiações deve ser única polêmica no PT

Com petistas unidos em apoio ao governo, polêmica do IV Congresso deve ficar por conta de disputa sobre regras de filiação. Petistas vão decidir se querem ser 'partido de massas', com portas abertas a todos, ou 'partido de quadros', que cobra alguma politização prévia. Despolitização e distância dos movimentos sociais serão denunciados por nova corrente interna.
André Barrocal e Maria Inês Nassif

BRSÍLIA – Com a grande maioria do partido unida e sem grandes divergências, o IV Congresso Nacional do PT deve ter como único ponto de debate mais acaladorado uma questão formal sobre o estatuto que reflete, na verdade, uma dúvida hamletiana. Depois quase nove anos na Presidência da República, o PT quer ser um partido de massas como hoje, com 1,4 milhão de filiados, ou voltar a ser mais politizado e ligado a movimentos sociais, como em suas origens, 31 anos atrás?

No centro da discussão, está uma proposta de mudar as regras de filiação e de participação nas eleições internas do partido. Tem sido defendida pelo ex-presidente do PT Ricardo Berzoini. O deputado federal pertence à maior corrente do partido, Construindo um Novo Brasil (CNB), mas não tem apoio dela, que abriga os principais nomes do PT, como o ex-presidente Lula e o ex-ministro José Dirceu. Mas conta com a simpatia da segunda maior tendência, a Mensagem ao Partido.

De acordo com Berzoini, na terça-feira (30/08), uma comissão de 15 petistas criada para rever o estatuto fechou uma proposta. O interessado em filiar-se teria de fazer primeiro um curso sobre a história e o programa do PT. Só seria aceito depois. Também teria de pagar contribuição semestral (hoje é anual) e estar em dia pelo menos até 90 dias antes de uma eleição interna. O objetivo é evitar filiações em massa às vésperas de eleições. “Precisamos acabar com a lógica da filiação com objetivo determinado”, diz Berzoini.

“Uma grande restrição à atuação dos filiados vai acabar transformando os movimentos sociais em massa de manobra do PT”, rebate o deputado federal Jilmar Tatto (SP).

Os dois líderes do PT no Congresso estão em lados diferentes. Para o líder na Câmara, Paulo Teixeira (SP), que é da Mensagem ao Partido, a mudança estatutária daria uma oportunidade para algo que ele considera fundamental. Depois de oito anos de governo Lula, o PT tem de se atualizar e se oxigenar. “Precisamos atrair os jovens e [os militantes políticos que usam] as novas mídias”, afirma Teixeira.

Já o líder no Senado, Humberto Costa (PE), que é da CNB, discorda de alteração nas regras. “Não sou a favor de uma mudança radical. Já temos experiências anteriores de curso de formação que não deram certo. O PT tem preferência de 32% do eleitorado e deve continuar sendo um partido de massas”, diz.

A CNB discutiu o assunto nesta quarta-feira (01/09), em São Paulo, mas, por ora, ninguém arrisca um palpite sobre o que vai acontecer no IV Congresso. “Há uma uma polarização importante, mas acredito que vai sair uma posição intermediária, negociada, como é tradição no PT”, diz o presidente o partido no estado de São Paulo, Edinho Silva.

Para os defensores de um certo endurecimento das regras de filiação, a mudanças pode impedir que o partido seja controlado por políticos com acesso a grandes redutos eleitorais e sem formação ideológica, o que trabsformaria o PT num amontoado de interesses regionalizados, como é o PMDB.

O desconforto com a situação atual, de um certa despolitização, será explicitada no Congresso com a apresentação de uma proposta de criação de uma nova corrente, a “Inaugurar um Novo Período”. Constituída de uma dissidência do grupo Articulação de Esquerda, está entre os grupos minoritários mais à esquerda.

Os dissidentes acham que o PT se afastou demais dos movimentos sociais no governo Lula e, hoje, não discute mais política internamente. O partido teria deixado de “encantar” os eleitores e de “debater sonhos”. “A esquerda, quando ganha a eleição, se institucionaliza, os quadros vão para o governo e se afastam dos movimentos sociais. Queremos reavaliar isso”, afirma Altemir Gregolin, ex-ministro da Pesca com Lula.

Ex-presidente do PT e atual assessor especial no ministério da Defesa, José Genoino, que é ligado às correntes dominantes do partido, tem avaliação semelhante. “Hoje há um clima de unidade em torno da presidenta Dilma mas não há debate político e ideológico”, diz.






Fonte: Carta Maior



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CRIADA A FRENTE SUPRAPARTIDÁRIA EM CARAGUATATUBA



COMUNICADO À POPULAÇÃO DE CARAGUATATUBA E IMPRENSA EM GERAL:

Nesta quinta-feira, dia 25/08/2011, foi criada uma FRENTE SUPRA PARTIDÁRIA com o objetivo de dar uma NOVA OPÇÃO aos munícipes de Caraguatatuba.


A FRENTE é composta pelos seguintes partidos: PHS, PT, PR, PRB, PT do B, PC do B, PSL e o Sr. Álvaro Alencar Trindade, aguardando definição partidária.


Caraguatatuba atualmente está carente na área da saúde, o transporte público está decadente, é necessário mais investimentos na educação, priorizar a segurança, melhorar a oferta de empregos na cidade, capacitando o cidadão local entre outros aspectos sociais que necessitam ser adequados.


Essa FRENTE tem por meta fortalecer uma nova geração de políticos para a cidade, que realmente se preocupem com o bem estar de todos os moradores de Caraguá, focando principalmente o social.


Antes das convenções partidárias será escolhido apenas 01 nome para representar o grupo ao Executivo e esse nome terá o apoio de todos os representantes da Frente.


Conheça os Pré-Candidatos da FRENTE SUPRAPARTIDÁRIA:

(Segue em ordem alfabética)


Álvaro Alencar Trindade


Chiquinho Conceição – PT do B


Edu Gama - PHS


Guilherme Araújo – PRB


Omar Kazon – PR


Rodolfo um dos pré-candidatos pelo PT


E desde já deixamos o convite a todos que queiram apoiar ou contribuir com o fortalecimento dessa FRENTE SUPRAPRARTDÁRIA

 O PMN participou da reunião, apoia a FRENTE, mas aguarda confirmação de seus membros da executiva e filiados.

Parafraseando nosso amigo Luiz José, foi criada a 3ª via em Caraguatatuba.

Comissão de Comunicação FRENTE SUPRAPARTIDÁRIA

Lidia Polillo Moreira – (12) 9767-4900 (PT)
Luiz José Campos – (12) 8205-2238 (PSL)
Priscila Aro – (12) 8188-0221 (PHS)

O PT e a prioridade à educação



O economista britânico Arthur Lewis dizia que a “educação nunca foi despesa. Sempre foi um investimento com retorno garantido”. Como educador, defendo o papel central e transformador do conhecimento e acredito, como sempre digo, que a educação é o caminho para levar o Brasil à condição de quinta potência mundial. Por isso, não poderia deixar de receber com enorme entusiasmo a notícia dada pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na última terça-feira (16/8): o investimento de R$ 2,4 bilhões para a expansão da educação superior, tecnológica e profissional.

Os números dessa ousada e necessária ampliação na oferta de vagas são animadores. Até o final de 2014, dando prosseguimento à política de interiorização dos equipamentos educacionais como instrumento de promoção da cidadania e mitigação das desigualdades regionais, serão criadas quatro novas universidades federais (Norte e Nordeste), serão abertos 47 campi e 208 Institutos Federais de Educação Tecnológica (Ifets). Se somarmos essa expansão às vagas que irão surgir com o Pronatec – que atenderá mais de oito milhões de estudantes – podemos ter uma ideia real do papel ocupado pela educação nas metas do Governo Federal.

Na verdade, o impulso inicial para essa grande transformação foi dado pelo governo Lula, que criou 14 novas universidades federais e mais uma centena de campi espalhados pelo Brasil afora, duplicando o número de vagas oferecidas pela rede de universidades federais. Com a determinação inerente aos grandes líderes, por meio da Lei 11.195/05, Lula revogou a Lei 9.649/98 de FHC, que impedia a União de criar novas instituições de ensino profissional.

Como resultado, pulamos de 140 para 354 dessas instituições (uma delas em São Carlos, graças à ação conjunta de Barba como reitor e eu como prefeito). Com o anúncio desta semana, o Brasil terá 572 instituições de ensino profissional até 2014, ou seja, em 12 anos de governo do PT, vamos quadruplicar o número de escolas técnicas.

Concomitantemente, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, e o presidente do CNPq, nosso Glaucius Oliva, deram partida durante a semana ao Programa Ciência Sem Fronteiras, com o lançamento das primeiras duas mil bolsas para estágios no exterior, do total de 100 mil jovens brasileiros que terão, por um ano, seus estudos de graduação e pós-aperfeiçoados nas melhores universidades estrangeiras. Certamente o maior programa do gênero na história do Brasil.

É claro que ainda teremos muitos desafios pela frente, a começar pela resolução de questões relacionadas à infraestrutura e à contratação de profissionais para atender essa nova demanda. Com o projeto de lei para a contratação de professores chegando ao Congresso e a sensibilidade de nossa presidenta, tenho convicção de que um número cada vez maior de brasileiros terão profissões dignas que os ajudarão a participar ativamente da vida de nosso país.

Newton Lima é ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos, ex-prefeito de São Carlos (2001-2008) e hoje é Deputado Federal do PT-SP.

Inveja é falta de capacidade !!

Seria mais fácil e produtivo cada qual procurar desenvolver a sua própria capacidade e sucesso. O sol nasce para todos, depende de cada um de nós saber utilizar o seu brilho. Devemos ter em nossas vidas luz própria, sem precisar, almejar, ou ofuscar a luz do outro. "A inveja é um vírus que se caracteriza pela ausência à sintomas aparentes. O ódio espuma. A preguiça se derrama. A gula engorda. A avareza acumula. A luxúria se oferece. O orgulho brilha. Só a inveja se esconde."

Zuenir Ventura

Em minha opinião, isto se aplica à política.

Política é a habilidade de ocupar e ampliar espaços, com capacidade, ética, inteligência, estratégias, muito trabalho e criatividade. Mas, os incopetentes sentem sombra, ao invés de ampliar seus espaços ficam procurando diminuir espaços dos outros, com manobras, calúnias, oportunismo, furando acordos, puxando tapetes, plagiando, etc.

João Rocha
Postado por Voz do PT às 07:49 0 comentários

NOSSA AGENDA E E-MAIL

Vote em nossas enquetes e nos envie artigos e opiniões, utilizando o e-mail: vozdopt@gmail.com



Dia 03 - sábado - 15 horas, na Sede

Receberemos o Companheiro Márcio Vale, que é Secretário de Habitação em Diadema, para um bate papo descontraído sobre eleições 2012, suas experiências sobre campanhas e como participante do Governo Municipal de Diadema.

Agende-se!..................Participe!

Sua presença é muito importante!